Pinguins em reabilitação na Região dos Lagos trocam plumagem às vésperas do Carnaval


A transformação tem chamado a atenção pelos formatos e cores diferenciadas das novas penas. Pinguins-de-Magalhães em processo de troca de plumagem
Divulgação PMP/ Instituto Albatroz
Três pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) em reabilitação no Instituto Albatroz, em Araruama, na Região dos Lagos do Rio, estão passando por um processo natural de troca de plumagem.
A transformação, que antecede o Carnaval, tem chamado a atenção pelos formatos e cores diferenciadas das novas penas. Os pinguins, batizados de “Pirata”, “Cenourinha” e “Lilica”, ganharam um visual renovado – e até um ‘moicano’ estiloso no caso de Lilica.
Segundo a médica veterinária e responsável técnica do Instituto Albatroz, Daphne Goldberg, a primeira troca de plumagem ocorre quando os pinguins juvenis entram na fase adulta.
Pinguins em reabilitação no Instituto Albatroz
Divulgação PMP/ Instituto Albatroz
“Eles perdem as penas antigas para dar lugar a uma nova cobertura, essencial para a sobrevivência na natureza. No caso da primeira muda, os pinguins trocam o tom acinzentado juvenil pelo padrão preto e branco característico dos adultos”, explica.
Além da primeira muda, os pinguins passam por esse processo todos os anos. “Em vida livre, as penas de um pinguim são essenciais para mantê-los aquecidos e secos nas águas geladas do oceano. No entanto, com o tempo, essas penas podem ficar desgastadas ou danificadas. É por isso que o processo de muda é tão importante, ele permite que as penas cresçam novamente, mais fortes e saudáveis”, explica a veterinária.
Pinguins ganham plumas novas às vesperas do Carnaval
Divulgação PMP/ Instituto Albatroz
Sobre o Projeto de Monitoramento de Praias
O Instituto Albatroz executa o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Petrobras em Cabo Frio, Búzios e parte de Arraial do Cabo, somando 25 praias espalhadas por 54 quilômetros de litoral.
O monitoramento é feito diariamente a pé e com o uso de quadriciclos por técnicos e monitores, responsáveis por relatar e resgatar a fauna marinha que chega à região, fazendo o transporte até o Centro de Reabilitação.
Além do PMP, o Instituto Albatroz também realiza o “Projeto Albatroz”, voltado para a conservação de albatrozes e petréis, com apoio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. A instituição mantém ainda um Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha em Cabo Frio.
Moradores e turistas podem colaborar com o projeto acionando as equipes ao avistar animais marinhos vivos ou mortos na areia. O contato pode ser feito pelo telefone 0800 991 4800.
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