Queixas sobre som alto crescem em Campinas, e Centro lidera ranking por bairros; veja lista

Multa prevista na lei de perturbação do sossego pode chegar a R$ 14,6 mil. Em 12 meses, 12.672 denúncias foram recebidas pela Guarda Municipal. As denúncias de perturbação do sossego por som alto cresceram 8% em Campinas (SP) em 2024. Nos 12 meses, foram 12.672 queixas – média de 34 por dia. O Centro lidera a lista de bairros com mais casos e o Cambuí – que teve o maior aumento – é o segundo. Veja abaixo a lista dos cinco bairros com mais reclamações.
Segundo a Guarda Municipal, corporação responsável pela fiscalização, a lei sobre perturbação do sossego estabelece que as multas serão aplicadas quando o som supera o limite de 55 decibéis durante o dia, e 50 após as 22h.
“[São punidos sons] que tenham como origem aparelhos sonoros, ferramentas, máquinas, entre outros”, explicou a corporação, em nota.
As denúncias são feitas por meio dos telefones 153 ou 156. Em 2023, a cidade registrou 11.727 queixas, com 623 só no Centro e outras 393 no Cambuí.
Já em 2024, das 12.672 reclamações recebidas pela Guarada, 639 foram no Centro e outras 482 no Cambuí.
📢 Ranking de reclamações em 2024
Centro: 639 queixas – aumento de 2,5% em um ano ⏫
Cambuí: 482 queixas – aumento 22,6% em um ano ⏫
Cidade Satélite Íris: 317 queixas – 18,7% em um ano ⏫
Jardim do Lago Continuação: 265 queixas
Jardim Novo Campos Elíseos: 240 queixas – queda de 4,3% em um ano ⏬
Como é feita a fiscalização?
A Guarda Municipal utiliza o decibelímetro, aparelho capaz de medir o volume sonoro em decibéis. “A aferição do volume de som é feita em diversos pontos do local alvo da fiscalização”, explica a corporação.
“A denuncia tem que ser feita na hora que o som está acontecendo para que seja possível fazer a medição”, ressalta a Guarda Municipal.
Quais as penalidades?
A lei municipal prevê a aplicação de multa, que varia de 100 e 3.000 Unidades Fiscais de Campinas (Ufics) a depender da intensidade do som.
Na prática, isso corresponde a R$ 488,05 e R$ 14.641,50. “As medidas são administrativas, a legislação não prevê prisões”, completa a corporação.
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