Israel e Estados Unidos anunciam avanços nas negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza


O acordo prevê a suspensão dos combates, a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos e o aumento na ajuda humanitária para a região. Israel e EUA anunciam avanços em negociações de cessar-fogo em Gaza
Israel e Estados Unidos anunciaram avanços nas negociações de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O acordo prevê a suspensão dos combates e a troca de reféns israelenses, capturados pelo grupo terrorista Hamas, por prisioneiros palestinos. Cinco ex-reféns, que foram libertadas em 2023 pediram que o governo israelense continuem as negociando a libertação de cerca de 100 reféns ainda em cativeiro.
“Nós voltamos para casa depois de 52 dias e tivemos pneumonia, infecções e pesadelos. Imagine quem está lá há 428 dias”, disse Sharon Cunio, libertada como refém.
Por meses, o Hamas exigiu que Israel se retirasse totalmente da Faixa de Gaza. Agora, depois de ter perdido os principais comandantes durante a guerra, o grupo terrorista vem sinalizando que mudou de posição sobre esse ponto. Hoje, declarou que vê as negociações como sérias e positivas.
O ministro da Defesa de Israel disse que um acordo está mais próximo do que nunca e que o país vai manter o “controle da segurança” em Gaza, mesmo se a guerra acabar.
Uma fonte da agência de notícias Reuters afirmou que o diretor da CIA, a agência de inteligência americana, vai amanhã ao Catar para tentar finalizar o acordo.
Ao falar com a imprensa na segunda-feira (16), Donald Trump ameaçou o Hamas e disse que “vai ser um verdadeiro inferno” se o grupo terrorista não libertar seus reféns até 20 de janeiro de 2025, o dia em que toma posse.
O número de palestinos mortos na guerra em Gaza ultrapassou 45 mil esta semana, segundo o Hamas. O conflito começou depois que terroristas do Hamas atacaram Israel no dia 7 de outubro de 2023 e assassinaram 1.200 pessoas.
Refugiados palestino no Sul de Gaza se disseram felizes com a possibilidade de cessar-fogo.
“Estamos tão fartos da guerra; estamos exaustos. Queremos paz”, disse um homem.
Ex-reféns, que foram libertadas em 2023
Reprodução/TV Globo
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