Coletiva com Lula foi para mostrá-lo bem, diz jornalista

Lula ao lado do médico Roberto KalilRicardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu alta hospitalar neste domingo (15), após passar por uma cirurgia de emergência para drenar uma hemorragia intracraniana no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Sua participação em entrevista coletiva foi para mostrá-lo bem,segundo a jornalista Daniela Lima.

A alta, inicialmente prevista para terça-feira (17), foi antecipada, e o presidente respondeu perguntas logo após o anúncio, caminhando e interagindo com repórteres.

A equipe médica destacou a recuperação excepcional do presidente, que não apresenta sequelas decorrentes do procedimento. “Devido ao quadro, devido à recuperação do nosso paciente, que foi extremamente acima do esperado, então, para a felicidade minha e de toda a nossa equipe, o presidente está de alta hospitalar e deve voltar para casa já já”, afirmou a médica Ana Helena Germoglio.

Segundo Daniela Lima, jornalista da GloboNews, houve uma preocupação evidente em demonstrar que Lula está bem e apto, considerando os medos naturais associados a uma cirurgia na cabeça.

A entrevista coletiva, as fotos e a interação com a imprensa foram estratégias para reforçar que o mandatário está recuperado, tranquilo e em condições de retomar suas funções, de acordo com a comentarista.

Após deixar o hospital, Lula permanecerá em sua residência em São Paulo até quinta-feira (19), quando passará por uma tomografia de controle como parte do acompanhamento médico.

De acordo com seu médico particular, Dr. Roberto Kalil Filho, o presidente poderá retomar sua rotina de trabalho, mas deverá seguir recomendações de repouso relativo por cerca de 15 dias, sem atividades físicas intensas.

Queda de Lula

Lula, de 79 anos, foi internado na última terça-feira (10) após uma queda em outubro que resultou na hemorragia intracraniana.

Além da drenagem do sangramento, o presidente foi submetido a um segundo procedimento na quinta-feira (12), chamado embolização das artérias meníngeas, para prevenir novos episódios de sangramento na região cerebral.

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