Padrasto condenado a 8 anos por abusar sexualmente da enteada é preso em Rio Branco


Crime ocorreu em 2019 e foi descoberto depois que a vítima contou para uma tia. Criminoso aproveitava que a mãe da criança viajava para praticar os abusos. Acusado de estupro de vulnerável foi preso após condenação de 8 anos
Arquivo/Polícia Civil
Um foragido da Justiça, de 36 anos, condenado por estupro de vulnerável, foi capturado nessa segunda-feira (26) pelas equipes da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav). O acusado pegou oito anos de prisão por abusar sexualmente da enteada, que tinha 11 anos na época.
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As informações foram divulgadas pela Polícia Civil nesta terça (26). O crime foi descoberto em 2019 após a vítima contar para uma tia que o padrasto abusava dela sempre que a mãe viajava.
Durante essas viagens, a menina ficava na casa de um casal de amigos da mãe com o padrasto. O criminoso dormia no quarto com a criança e o casal em outro quarto.
A menina relatou também que o acusado a ameaçava matar a mãe dela caso o crime fosse descoberto. Ao saber do crime, a tia contou para a mãe da vítima, que denunciou o criminoso e pediu a separação.
Em agosto desde ano, a Justiça condenou o homem a oito anos de prisão, contudo, desde então ele estava foragido. Os policiais o encontraram no Polo Benfica, região do Segundo Distrito da capital.
A coordenadora da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav), delegada Carla Fabíola, disse que o criminoso ficou calado durante o depoimento.
Canais de ajuda para casos de violência
A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
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