Fiscais ambientais aplicaram mais de R$ 35 mil em multas contra pesca ilegal no Tocantins desde janeiro


A operação Tocantins/Araguaia percorreu 11 municípios e apreendeu redes de pesca, armas de fogo e mais de 300 kg de pescados ilegais. Equipes de fiscalização intensificaram ações durante o carnaval
Walker Ribeiro/Governo do Tocantins
A fiscalização nas regiões de rios durante o período de piracema movimenta agentes do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) em todo o estado. Entre os dias de 31 de janeiro a 14 de fevereiro o órgão aplicou mais de R$ 35 mil em multas. A ação apreendeu redes de pesca, armas de fogo e mais de 300 kg de pescados ilegais.
A operação Tocantins/Araguaia foi intensificada durante o feriado de carnaval e envolveu cerca de 16 fiscais divididos em duas equipes que visitaram 11 municípios. Os agentes percorreram todo o curso hídrico dos rios que dão nome à operação e também seus afluentes, até chegar ao município de Esperantina, no encontro das águas.
Nos rios e lagos que passam pelos municípios de Caseara, Araguacema, Couto Magalhães e Juarina, a ação apreendeu 2,5 mil metros de redes, 3 armas de fogo e aplicou mais de R$ 15 mil em multas.
Cerca de 16 fiscais participaram da operação
Walker Ribeiro/Governo do Tocantins
Na região de Pau D’Arco, Araguanã, Xambioá, Araguatins e Esperantina, os fiscais resgataram 28 pássaros que estavam sendo mantidos em cativeiro. Também foram apreendidas 60 gaiolas, 10 alçapões para captura de aves, três armas de fogo artesanal cano longo e 8,6 mil metros de rede. As multas aplicadas chegaram ao valor de R$ 16 mil.
Ao mesmo tempo, outra equipe da operação atuava nas cidades de Pedro Afonso e Araguatins, onde a quantidade de pescado apreendida foi de 300 kg, que foram doados para a comunidade. Duas pessoas foram detidas.
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Também foram apreendidas três embarcações com motores, duas armas de fogo, diversos utensílios e armadilhas de pesca, 10 mil metros de rede, e aplicados mais de R$ 5 mil em multas.
Para o gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos, os resultados obtidos pela fiscalização estão dentro da meta estabelecida pelo órgão para o período da piracema. “Isto é fundamental, pois os recursos pesqueiros estão sendo bem conservados”, afirmou.
Durante a piracema todas as modalidades de pesca ficam suspensas, bem como o transporte e armazenamento de espécies nativas de peixes nos rios e lagos, além de outras restrições. A medida busca proteger a reprodução natural dos peixes.
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