Seap investiga possível explosão de tornozeleira eletrônica em presa do regime semiaberto no RN


Mulher foi para o Hospital Walfredo Gurgel, para passar por atendimento, mas não teve o estado de saúde informado. Polícia Civil vai realizar perícia no equipamento. Imagem ilustrativa: Um dos tipos de tornozeleira eletrônica usada em apenados do RN
Seap/Divulgação/Arquivo
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) abriu investigação para apurar o registro de uma possível explosão de tornozeleira eletrônica que teria ocorrido nesta segunda-feira (22) durante o uso em uma apenada do regime semiaberto.
A mulher foi encaminhada para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde passou por atendimento. O estado de saúde dela não foi informado pela pasta.
Para esclarecer a causa, a Seap acionou a Polícia Civil, que será responsável por realizar uma perícia no material. O objetivo é esclarecer qual o motivo da explosão, se foi falha do equipamento ou mau uso, por exemplo.
A pasta informou, no entanto, “que não foi possível perícia no equipamento, tendo em vista que a tornozeleira não foi entregue” até a atualização mais recente desta reportagem.
A família informou que vai deixar o equipamento em uma Delegacia de Polícia na capital potiguar, segundo a secretaria.
De acordo com a Seap, a Central de Monitoramento Eletrônico (CEME) e a empresa fornecedora do equipamento “tomaram conhecimento do caso e se deslocaram imediatamente ao hospital” na manhã desta segunda-feira.
Segundo a Seap, em oito anos de monitoramento eletrônico no estado com o uso de tornozeleiras, nenhum episódio envolvendo a explosão do equipamento foi registrado. O Rio Grande do Norte tem, atualmente, 3.420 tornozeleiras eletrônicas ativas, com duas empresas diferentes em operação.
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