Mogi das Cruzes tem igreja destruída, ruas alagadas e árvores caídas após forte chuva


Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós, em Jundiapeba, teve a estrutura metálica toda destruída. Carros ainda ficaram presos na enchente no centro da cidade, enquanto casas em diferentes bairros foram envadidas pela água. Chuva causa estragos em Mogi, que tem igreja destruída e casas alagadas
A forte chuva registrada na tarde desta segunda-feira (8) causou problemas em Mogi das Cruzes. O Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós, em Jundiapeba, teve a estrutura metálica destruída, enquanto ruas da cidade ficaram alagadas e árvores caíram.
Na igreja, que fica na Avenida das Orquídeas, a cobertura foi levada pelo vento e a armação caiu em cima das cadeiras. O espaço destruído é o local onde acontecem as missas que são acompanhadas por milhares de fiéis.
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Estrutura metálica da igreja caiu sobre as cadeiras durante a forte chuva registrada nesta segunda-feira
Josué Suzuki/Divulgação
Os alagamentos foram registrados em diferentes ruas e bairros. Na avenida Júlio Simões, na Vila Paulista, o córrego dos Canudos transbordou e levou água para as vias do entorno. O problema, segundo moradores, é recorrente.
A rua Tenente Manoel Alves, no Centro de Mogi, também ficou cheia de água, nas proximidades da Praça da Bandeira, conhecida também como Praça da Bíblia. O José Elias fez imagens da situação e disse que o problema de alagamento no local também é antiga. Além disso, ele reclamou pelo fato da sirene de emergência não ter sido acionada.
Ainda na região central, a rua Brás Cubas e as vias do entorno também foram tomadas pela água. Carros ficaram presos no alagamento e ninguém conseguia sair das casas e comércios devido à altura do nível da água.
A rua Tailândia, no Jardim Santos Dumont III, também teve alagamento, carros presos na enchente e o bairro teve casas alagadas.
Outro córrego da cidade transbordou, este na rua Salvador Leite Ferraz, no Mogi Moderno. A água entrou nas casas e em uma oficina mecânica e, segundo moradores, o problema também é recorrente.
Já as quedas de árvore foram registradas na avenida Francisco Ferreira Lopes, na altura do número 2.880, em Brás Cubas, na rua Faveiro, no Jardim Planalto e na rua Raimundo Glicério Augusto, no Parque São Martinho.
No Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, várias partes do forro da área de embarque e desembarque caíram. Por nota, a Atlântica Construções, concessionária do terminal, disse que não houve nenhum dano a terceiros e que a situação está controlada. Os reparos estão programados para acontecer dentro desta semana e, ainda segundo a empresa, não há risco no local.
O que diz a Prefeitura
Por nota, a Prefeitura de Mogi disse que, inicialmente, a previsão meteorológica era de 10 milímetros de chuva, mas que o volume foi, pelo menos, três vezes maior. A chuva ainda foi intensa, em um curto espaço de tempo e acompanhada de fortes rajadas de vento.
A Defesa Civil registrou pontos de alagamento no Alto do Ipiranga, no Centro e em Jundiapeba. Também ocorreu o transbordamento do córrego dos Canudos. Em outras regiões da cidade também foram registrados pontos de acúmulo momentâneo de água.
A Prefeitura disse ainda que também registrou quedas de árvores e grandes galhos na Vila Jundiaí, Jardim Camila, na Ponte Grande e na Volta Fria.
Já sobre a sirene da Praça da Bandeira, a Praça da Bíblia, a Prefeitura disse que o equipamento não foi acionado porque o acompanhamento realizado mostrou que o acúmulo de água não havia chegado ao nível previsto para o acionamento.
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